Outro nome popular: mamoneira;
Origem: Amplas áreas tropicais do globo;
Família: Euphorbiaceae;
Ecologia: planta oleaginosa tropical, muito comum em áreas abertas e ensolaradas do Brasil tropical, inclusive semi-árido. Apresenta ampla variação de cultivares e híbridos que se adequam a diferentes condições edafoclimáticas e são pouco afetadas por pregas e doenças, motivo pelo qual é muito comum aparecer de forma espontânea nas cidades, em locais um tanto alternativos. Pode ser cultivada em quase todo o território nacional, tanto na agricultura familiar de pequenos produtores quanto intensiva dos grandes.
Seu óleo, valioso no mercado internacional, é formado, predominantemente, por ácido ricinoleico e permite a fabricação do biodiesel, o combustível do futuro, que pode substituir o diesel produzido a partir do petróleo.
Em Belo Horizonte, é muito comum ao longo de toda a orla da Lagoa da Pampulha, além de lotes vagos e qualquer área verde onde há pouca manutenção;
Porte: arbusto delgado, de ramos frágeis e, em geral, pouco robustos, embora existam indivíduos de portes diversos dentro da espécie, de 1m até mais de 4m de altura;
Folhagem: folhas grandes, verdes quando adultas e vermelhas quando jovens, sustentadas por longos pecíolos e profundamente recortadas em aproximadamente 8 lobos;
Floração: inflorescências terminais do tipo panícula, de flores femininas verdes ou de tonalidades avermelhadas, sem pétalas, e masculinas amarelo-esverdeadas, com estames na cor creme;
Frutificação: frutos na forma de cápsulas esféricas, verdes, de aspecto espinhento, facilmente observados em todas as épocas do ano, como este na Lagoa da Pampulha, com a Ilha dos Amores ao fundo:
Uso paisagístico: não tem relevância paisagística, muito embora esteja presente no paisagismo urbano devido ao crescimento espontâneo. O forte da planta, sem dúvida, são seus potenciais econômicos e facilidade de cultivo.