Outo nome popular: saia-branca;
Origem: México;
Família: Solanaceae;
Ecologia: espécie tropical a subtropical (portanto aprecia temperaturas mais baixas), típica de áreas úmidas e brejosas, especialmente a beira de riachos, a sol pleno e em solo arenoso. Apresenta algum caráter subespontâneo, ou seja, pode aparecer em áreas para as quais não foi designada, especialmente em área urbana, embora dificilmente tenha potencial invasor. Isso acontece no Parque Municipal Nossa Senhora da Piedade, zona norte de BH: ela está presente na porção florestal dele, junto de taboas e em solo bastante úmido. Apesar de ser uma planta tóxica, tem caráter medicinal e farmacêutico;
Porte: arbusto grande ou arvoreta, ereto e bastante ramificado, com 2 a 3 m de altura;
Folhagem: folhas grandes, ovais, membranáceas, alternas, caducas, verdes e pubescentes na face abaxial;
Floração: sem dúvidas o maior destaque da planta, formada por flores grandes, brancas, róseas ou amareladas, em formato de trombeta ou saia, pêndulas, simples e perfumadas (especialmente em dias de chuva). Podem se formar em diferentes épocas do ano.
Detalhe das flores em formato de saia, presentes na orla da Lagoa da Pampulha, em BH:
Detalhe das flores brancas, em forma de saia ou trombeta, da trombeta-cheirosa, com a Lagoa da Pampulha ao fundo. 26/10/2021
Uso paisagístico: devido a sua toxicidade e o caráter narcótico, é proibido de ser usada na ornamentação por muitas prefeituras. Neste caso, deve ser mantida distante das áreas de circulação, de forma isolada (crescimento livre, em gramados), em grupos ou formando renques.
Apesar disso, em Belo Horizonte, é relativamente comum:
Trombeta-cheirosa quase arbórea na avenida Fleming, bairro Ouro Preto. 13/11/2021
Trombeta-cheirosa adornando muro da orla da Lagoa da Pampulha, próximo ao Marco Zero, em BH. 13/11/2021