Origem: Madagascar e Ilhas Maurício;
Família: Araceae;
Ecologia: planta perene, aquática, típica de locais ensolarados e permanentemente alagados, pantanosos ou, no mínimo, úmidos, de regiões tropicalizadas, livres de geadas ou frio intenso.
Seu rizoma deve ficar submerso, como ocorre no paisagismo do Parque Municipal das Mangabeiras, na cidade de Belo Horizonte - MG, área elevada com mais de 1100 m de altitude aos pés da Serra do Curral:
Porte: arbusto ereto, de consistência herbácea, não ramificado, com até 2,5m de altura e aspecto de bananeira, justificando seu nome popular. O pseudocaule é robusto e formado pelo pecíolo das folhas;
Folhagem: folhas muito grandes, sagitado-cordiformes, coriáceas, pecioladas e de nervura central bastante espessa, com margens inteiras, porém levemente irregulares, e dispostas em roseta. Com o tempo, amarelecem e pendem;
Floração: inflorescências do tipo espádice, com espata branca grande e espádice amarelo, com flores masculinas na porção superior e femininas na inferior. Têm odor desagradável, atrativo para besouros;
Frutificação: bagas amarelas, com 1 semente comestível cada, que germinam facilmente quando em contato com a água;
Uso paisagístico: ideal para paisagismo tropical, isolada ou em grupos ao longo de espelhos d'água, riachos calmos ou na margem de lagos e tanques, desde que não sejam pequenos.
Um ótimo exemplo é o grande maciço de bananeiras-d'água no Parque Municipal das Mangabeiras, na zona sul de BH, junto da Serra do Curral.
Repare que estão em área pantanosa, próxima da água e sob o sol. A altitude do local chega a 1200m e a temperatura se aproxima dos 7ºC em todos os invernos, insuficiente para provocar o congelamento da água e a morte da planta: