Outro nome popular: lírio d'água;
Origem: África do Sul;
Família: Nymphaeaceae;
Ecologia: planta aquática, emersa, tuberosa, típica de locais ensolarados e permanentemente alagados, como lagos ou tanques de águas calmas, onde o lodo acumula com facilidade no fundo da camada de água - condição necessária para seus tuberculos prosperarem.
Toleram o frio porém, em locais de inverno mais rigoroso, perdem a folhagem durante o período frio e as folhas reaparecem na primavera - apesar das diferenças, podem ser cultivadas em todo o país. Suas sementes podem germinar espontaneamente na água;
Porte: herbácea de folhas moderadamente grandes, que precisam de corpos d'água de 50cm a 70cm de profundidade;
Folhagem: folhas verdes, flutuantes, orbiculares com um característico recorte na base, coriáceas, brilhantes, sustentadas por longos pecíolos esponjosos que as mantém na superfície da água. Desaparecem em invernos frios;
Floração: flores grandes, solitárias, azuis a roxas com estames amarelos, dispostas acima da folhagem por meio de longos pedúnculos. Se formam, preferencialmente, na primavera e no verão, porém podem aparecer em outros períodos, como esta no inverno de Belo Horizonte:
Uso paisagístico: planta ideal para tanques de águas calmas e pouco profundas (50 a 70cm) e expostas ao tempo, em conjuntos, que trazem forte tropicalismo à composição (apesar de a planta ser nativa de região subtropical). Na imagem a seguir, um exemplo de uso no Parque das Mangabeiras, zona sul de Belo Horizonte a cerca de 1200m de altitude: