Outro nome popular: jacinto-d'água;
Origem: Bacia Amazônica e Pantanal;
Família: Pontederiaceae;
Ecologia: planta palustre, flutuante livre, típica de ambientes ensolarados, quentes e úmidos. Devido à grande velocidade de crescimento e multiplicação, tem grande potencial invasor em ambientes degradados, sendo também chamada de "praga verde": é a mais agressiva planta daninha aquática existente no país, podendo aumentar sua área em 15% por dia. Além do uso ornamental, pode servir como adubo verde, agente de biorremediação (para despoluição de rios ou outros corpos d'água), forrageira, produção de etanol e materiais plásticos e na piscicultura (para manter a temperatura da água).
Porte: erva de porte baixo, que se alastra horizontalmente, como uma "liana aquática";
Folhagem: grandes folhas redondas, com aerênquima (câmaras de ar) evidentes: O pecíolo pode ser longo em ambientes rasos ou curtos e com a base inflada em ambientes mais profundos;
Floração: inflorescências racemosas (em cachos), formadas por flores grandes, azul-arroxeadas, com pétalas e sépalas idênticas (tépalas), com a maior manchada de amarelo;
so paisagístico: utilizada em lagos e tanques, como na imagem abaixo, próximo da entrada do Parque da Serra do Curral, zona sul de BH:
Aguapé em lagoa artificial na entrada do Parque Serra do Curral, em BH.
Folhas verdes do aguapé.
Na Lagoa da Pampulha, já houve épocas em que a água era dominada pelos aguapés, por causa do excesso de nutrientes (processo de eutrofização):
Proliferação de aguapés na Lagoa da Pampulha, próximo ao mirante bem-te-vi. Junto delas, muitas garças-brancas. Foto tirada no dia 28 de fevereiro de 2015.