Biologia da Paisagem

Folhagem do lambari.

Tradescantia zebrina – lambari

Outros nomes populares: judeu-errante, trapoeraba-roxa;

 

Origem: México;

Família: Commelinaceae;

Ecologia: planta perene, rasteira, prostrada, perene, suculenta, bastante rústica, típica de ambientes sombreados ou de sol parcial de regiões tropicais, frequentemente no chão de áreas vegetadas de matas, onde formam verdadeiros tapetes verdes. Pode se comportar como planta daninha em casos mais favoráveis (calor e umidade). No Parque Municipal Ecológico da Pampulha, em Belo Horizonte, há partes da mata totalmente forradas por esta herbácea, como se ve ao lado:

Maciço de lambaris.

Maciço de lambaris no Parque Ecológico da Pampulha - BH. 01/05/2024

Porte: herbácea bastante baixa e ramificada, de até 25cm de altura;

 

Folhagem: folhas abundantes,  carnosas, verde-arroxeadas, glabras, com 2 faixas prateadas brilhantes e longitudinais na face adaxial (de cima) e roxa na face abaxial (de baixo). Forma conjunto ornamental. Apresenta bainha de cor cinza;

 

Floração: as flores são róseas, solitárias, terminais e pequenas. Apesar de bonitas, são pouco vistosas e de baixa relevância ornamental diante da folhagem; Cuidados: é importante que o solo seja mantido úmido, para que a planta mantenha sua estética foliar. As podas são desnecessárias;

 

Uso paisagístico: planta excelente para cobertura de solo como forração, inclusive em declividades. É rústica e pouco utilizada em projetos mais sofisticados. Comum no paisagismo urbano.

Folhagem do lambari.

Detalhe da folhagem do lambari, com a avenida João Pinheiro (BH) ao fundo.

Grande maciço de lambaris.

Grande maciço de lambaris em muro na Praça Afonso Arinos, área central de Belo Horizonte - MG.

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