Outro nome popular: tespézia;
Origem: África, Ásia e Ilhas do Pacífico;
Família: Malvaceae, a mesma dos malvaviscos, hibiscos e outras espécies de flores atrativas;
Ecologia: espécie tropical, perenifólia e rústica, bastante tolerante a condições ambientais adversas, bem adequada para a maior parte do Brasil, com exceção das áreas ao sul sujeitas a geadas mais fortes ou frequentes;
Porte: árvore de até 8 m de altura, sustentada por tronco marcado por casca fissurada no sentido longitudinal. As longas ramagens desta espécie formam copa densa, mais ou menos arredondada;
Folhagem: folhas verdes a verde-escuras, marcadas por nervuras esbranquiçadas impressas, lisas, glabras, brilhantes, de até 1 cm de comprimento, em formato de um coração quase perfeito (às vezes inteiras ou com até 2 lobos rasos), simples, alternas espiraladas e sustentadas por pecíolos longos e robustos, de tom verde mais claro. São bastante ornamentais e, em Belo Horizonte, permanecem o ano inteiro na copa, o que está de acordo com a literatura. Uma característica interessante das folhas do pau-rosa-do-pacífico é a presença de algumas folhas amarelas no meio da grande maioria verde, em condição semelhante ao observado na sangra-d’água (Croton urucurana):
Floração: flores solitárias, pentâmeras, formadas por pétalas amarelas de centro roxo, posteriormente róseas ou roxas com a maturidade, e sépalas verdes unidas entre si, formadas durante o verão;
Frutificação: cápsulas verdes a marrons após amadurecidas, indeiscentes, em formato de disco;
Uso paisagístico: espécie adequada par arborização em geral, o que inclui jardins, ruas, avenidas e praças, inclusive espaços estreitos sob fiação elétrica, devido a seu porte modesto. Um indivíduo desta espécie está presente no Parque Ecológico da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).