Outros nomes populares: alcaçuz-bravo, amendoeirana, boi-gordo, cabo-verde, fedegoso-preto, infalível, manduí, sene, raiz-preta, raiz-de-corvo e unha-de-boi;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie terrícola, perene, tropical, rústica, típica de formações campestres a savânicas dentro dos domínios da Amazônia, da Mata Atlântica e, principalmente, da Caatinga e do Cerrado, inclusive os campos rupestres. Aprecia solos pedregosos, beiras de estradas ou matas de galeria. Foi encontrado um indivíduo em área elevada (1100 m de altitude) da RPPN Colina dos Tucanos, sobre solo raso e pedregoso e vegetação aberta, com muitos arbustos e árvores de porte baixo a médio, sem formar dossel;
Folhagem: folhas verdes a ligeiramente amareladas, avermelhadas quando jovens, pecioladas, de até 5 cm de comprimento, alternas, compostas por 2 pares de folíolos grandes, elípticos, marcados pelas nervuras evidentes muito semelhantes aos folíolos do jatobá (Hymenea courbaril);
Floração: inflorescências em racemos ou panículas formadas por numerosas flores amarelas assimétricas observadas entre o verão e o outono;
Frutificação: vagens cilíndricas, lisas, verdes, amarelas ou pretas quando maduras, marcadas por anelamento denso na direção transversal, semelhante a um grande verme pendente, observadas durante o inverno na RPPN Colina dos Tucanos. Em seu interior, há mucilagem viscosa e sementes pretas. Tendem a não abrir espontaneamente ou o faz de forma tardia: