Origem: Brasil, em todos os estados, exceto o RS e SC. Como a análise deste artigo é de um gênero inteiro, é natural que a área de abrangência seja ampla, porém cada espécie tem sua própria área de ocorrência, mais restrita. Na América do Sul, pode ocorrer até a América Central (Nicarágua);
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, nativa de formações campestres, savânicas e florestais dentro de todos os domínios de vegetação do Brasil, exceto os Pampas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal). Fisionomias muito distintas, como os campos rupestres, as restingas e as matas ciliares podem contar com a presença de espécies deste gênero botânico.
São cerca de 30 espécies de barbatimão, sendo 21 no Brasil – especialmente no Cerrado e na Amazônia. Algumas espécies do gênero, popularmente conhecidas como “barbatimão” têm relevância medicinal. Entre as espécies do gênero, pode-se citar: S. coriaceum, S. dryaticum, S. pulcherrimum e S. fissuratum;
Porte: subarbustos a árvores grandes, de ramos sem espinhos e ferrugíneos no ápice do ramo principal;
Folhagem: folhas verdes a avermelhadas quando jovens, alternas, bipinadas, frequentemente formadas por folíolos arredondados;
Floração: inflorescências em espigas formadas por flores pentâmeras de cálide e corola campanulados;
Frutificação: frutos do tipo legume;
Uso paisagístico: algumas espécies, como o barbatimão (Stryphnodendron adstringens) apresentam elevado potencial ornamental devido à silhueta da árvore.