Origem: Brasil - Sudeste, Centro-oeste, Paraná, Pará e áreas do Nordeste adjacentes;
Família: Meliaceae;
Ecologia: espécie tropical, rústica, pioneira, semidecídua, heliófita, nativa de formações florestais (primárias ou secundárias) dentro do domínio do Cerrado, inclusive em regiões de altitude e especialmente na Bacia do Paraná;
Porte: árvore de 6 a 14 m de altura, sustentada por tronco de até 30 cm de diâmetro e revestido por casca grossa;
Folhagem: folhas verde-claras, grandes (até 30 cm de comprimento), brilhantes, compostas imparipinadas, alternas espiraladas, sustentadas por pecíolos ásperos. Os folíolos são opostos, lanceolados ou ligeiramente elípticos, numerosos na raque (até 17), marcados pela nervura central;
Floração: inflorescências em tirsos formados, durante a primavera, por flores amareladas, unissexuadas, de baixo potencial ornamental;
Frutificação: cápsula pilosa bastante consumida por pássaros, em tom verde-opaco, que se abre espontaneamente e expõe até 3 sementes envoltas por arilo doce avermelhado. Amadurecem entre o outono e o inverno:
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização em geral, como praças e avenidas, inclusive ruas estreitas, especialmente pelo porte modesto. É interessante para trabalhos de recuperação de áreas degradadas. Em Belo Horizonte, foi encontrada em área bastante urbanizada da Avenida Alfredo Balena (Área Hospitalar) e no Parque Ecológico da Pampulha: