Origem: Sul do Brasil e Argentina;
Família: Poaceae, a família das gramíneas;
Ecologia: espécie terrícola, rizomatosa, perene, típica de áreas muito ensolaradas, abertas e campestres, de regiões amenas, com verão quente e inverno frio. É um pouco parecida com outro capim nativo (capim-dos-pampas-silvestre - Pterocaulon balansae), sem tradição no paisagismo mas com algum potencial;
Porte: Espécie herbácea com desenvolvimento ereto e entouceirado, atingindo até 3m de altura, muito embora, normalmente, não chegue nisso tudo;
Folhagem: folhas lineares, ásperas e cortantes (daí seu nome genérico);
Floração: inflorescências em panículas muito ornamentais, formadas por plumas brancas, arroxeadas ou raramente amarelas, volumosas e grandes. Trata-se de um formato bastante curioso e pouco comum no paisagismo, motivo de sua grande popularidade;
Cuidados: esta espécie não dispensa o sol direto, de forma que deve-se ter cuidado para não sombreá-la;
Uso paisagístico: espécie muito interessante para plantio isolado, formando agrupamentos ou renques nos médios e grandes espaços ajardinados. É importante que suas inflorescências fiquem bem visíveis, sem obstáculos. No Parque das Mangabeiras, há um lindo maciço de capim-dos-pampas, que fica ainda mais atraente por ser emoldurado pela Serra do Curral: