Biologia da Paisagem

Detalhe das folhas do dinheiro-em-penca.

Callisia repens – dinheiro em penca

Outro nome popular: tostão;


Origem: América tropical, inclusive o Brasil (áreas a leste);


Familia: Commelinaceae;

Ecologia espécie rupícola ou terrícola, rústica, suculenta, reptante, de crescimento muito rápido e fácil, que forma densos tapetes verdes sobre o solo, especialmente por sua característica de enraizamento nos nós, em áreas parcialmente sombreadas de regiões tropicais, quentes e úmidas na maior parte do ano. É nativa dos domínios da Caatinga, Mata Atlântica e Pampas, em formações savânicas e florestais;

Porte: herbácea muito ramificada e diminuta - até 10cm de altura - embora, horizontalmente, tenha mais desenvolvimento;


Folhagem: folhas verdes a levemente alaranjadas ou róseas, cerosas, pequenas (maiores quando mais velhas), numerosas e adensadas ao longo da ramagem;

Floração: flores ocasionais, pequenas e brancas, formadas no inverno (meados de agosto) em Belo Horizonte, de baixa relevância ornamental;

Cuidados: apesar de ornamental, o dinheiro-em-penca tem potencial invasor e pode dominar áreas dos canteiros e jardins em pouco tempo, suprimindo outras e diminuindo a diversidade local. A sugestão é plantar somente o necessário e controlar seu porte e densidade com podas rápidas.

Flores brancas miúdas do dinheiro-em-penca

Detalhe das flores brancas miúdas do dinheiro-em-penca, formadas no inverno, em BH.

Uso paisagístico: ideal para forração em pequenos espaços, como canteiros protegidos ou vasos e jardineiras, mas seu cultivo como pendente é muito comum, neste caso em vasos suspensos.  


Apesar da preferência por ambientes mais protegidos, este se desenvolveu bem a pleno sol na cidade de Belo Horizonte - MG - nesse caso - sol mais presente - a frequência de rega deve ser maior:

Dinheiro-em-penca em jardineira.

Dinheiro-em-penca, em composição com suculentas em jardineira exposta ao sol na cidade de Belo Horizonte - MG.

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