Origem: Brasil, em todos os estados. Como a análise deste artigo é de um gênero inteiro, é natural que a área de abrangência seja ampla, porém cada espécie tem sua própria área de ocorrência, mais restrita. O gênero é encontrado em toda a região tropical e subtropical do planeta, além de áreas de clima temperado dos EUA e Austrália. Aparentemente, o deserto do Saara e os desertos asiáticos foram impeditivos naturais para o avanço do gênero para norte;
Família: Euphorbiaceae;
Ecologia: grupo de pouco mais de 1000 espécies terrícolas ou rupícolas, monóicas ou dióicas, normalmente latescentes, nativas de todo tipo de formação vegetal dentro de todos os domínios de vegetação do Brasil (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal), o que inclui áreas de campo rupestre, matas de galeria e restinga, por exemplo. Pelo menos 230 destas espécies são endêmicas do Brasil;
Porte: ervas, subarbustos, arbustos ou árvores, com ou sem indumento. Como se trata de uma análise de um gênero inteiro, há enorme variabilidade morfológica;
Folhagem: folhas normalmente verdes, alternas, simples, inteiras, margem inteira a denteada, venação pinada ou palmada, normalmente providas de glândulas e com estípulas persistentes ou caducas;
Floração: inflorescências em tirsos normalmente terminais, muitas vezes de coloração esbranquiçada, creme ou ligeiramente amarelada;
Frutificação: cápsula lisa ou ornamentada, de deiscência explosiva;