Sinonímia: Merremia umbellata - nome presente na maior parte da literatura, tendo em vista a mudança recente;
Origem: Américas em geral, dos Estados Unidos à Argentina, passando pelo Brasil (exceto os estados do RS e SC), o que inclui a ilha de Fernando de Noronha. Também apresenta ocorrência natural em países do oeste da África;
Família: Convolvulaceae;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, volúvel ou prostrada, perene, nativa de formações campestres, savânicas e florestais dentro de todos os domínios de vegetação do Brasil (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal), exceto os Pampas, já que não ocorre no extremo sul do Brasil. Pode ser encontrada no interior das matas ciliares ou de galeria, restingas e em área antrópica e é particularmente frequente na Amazônia, sob o grande dossel da floresta, em estrato herbáceo com gramíneas e ciperáceas altas, em trechos sujeitos às inundações periódicas;
Porte: liana pouco vigorosa e sustentada por ramos tomentosos a glabros;
Folhagem: folhas simples e inteiras, em geral cordiformes com tendência a elípticas (formato de um coração alongado), com a base cordada a sagitada e ápice agudo, sustentadas por pecíolos longos. A presença de indumento é bastante variável, no tipo e na quantidade, sendo que é mais denso na face abaxial;
Floração: inflorescências em cimeiras em formato de umbelas, sustentadas por pedúnculos longos e formadas por muitas flores sustentadas por pedicelos curtos. Apresenta brácteas em forma de escama, sépalas arredondadas e glabras, pétalas amarelas e glabras, reunidas em formato de infundíbulo. Em Belo Horizonte, foram observadas durante o inverno (junho):
Frutificação: Cápsulas formadas por 4 valvas cada e 4 sementes velutinas e negras.
Uso paisagístico: espécie sem tradição no mercado do paisagismo, adequada para cercas, grades e/ou proporcionar isolamento visual.