Outros nomes populares: angico-preto, angico-do-campo, arapiraca, curupaí, angico-de-casca;
Origem: Brasil, especialmente nos estados a leste, entre o Maranhão e São Paulo e Mato Grosso do Sul, passando por Minas Gerais. Na América do Sul, também pode ocorrer na Argentina (metade norte), Bolivia, Equador, Paraguai e Peru;
Família: fabaceae;
Ecologia: espécie tropical, heliófita, decídua, terrícola, pioneira, de rápido crescimento, nativa de formações florestais dentro do domínio da Mata Atlântica e do Cerrado, como as capoeiras, os cerradões, as matas de galeria e a floresta estacional semidecidual, especialmente em solos arenosos e cascalhentos localizados em terrenos elevados e drenados, onde podem formar agrupamentos quase homogêneos. Também podem ser encontrados na mata primária densa, mas sua ocorrência se concentra nas matas do Brasil central;
Porte: árvore de até 20 m de altura, sustentada por troncos de até 60 cm de diâmetro, que pode ser revestido por casca clara e lisa ou muito escura e rugosa;
Folhagem: folhas verdes, compostas bipinadas, com até 25 jugas dotadas e numerosos foliólulos diminutos e rígidos;
Floração: inflorescências formadas por flores amarelo-esbranquiçadas ou creme, reunidas em umbelas globosas e sustentadas por pedúnculos longos. Surgem durante a primavera, com a copa quase que totalmente despida de folhas e são bastante ornamentais;
Frutificação: legumes deiscentes, achatados, ásperos, de cor marrom-avermelhada - o que justifica o principal nome popular deste angico - dentro dos quais há algumas sementes orbiculares, escuras e achatadas. Amadurecem entre o fim do inverno e o começo da primavera:
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização de grandes espaços, como praças, parques e jardins amplos, inclusive em áreas rurais, além de ser bastante útil em trabalhos de reflorestamento.