Origem: Brasil, em todos os estados, exceto a região Sul (especialmente SC e RS);
Família: Bignoniaceae, a mesma dos ipês e jacarandás;
Ecologia: espécie terrícola, nativa de formações savânicas dentro de todos os domínios de vegetação do Brasil (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal), exceto os Pampas. Em Minas Gerais, foi encontrada em área acidentada a cerca de 1100 m de altitude na RPPN Colina dos Tucanos (Sabará - RMBH);
Porte: arbusto ou liana de porte arbustivo, como um cipó escandente;
Folhagem: folhas verdes, concolores, grandes, simples, opostas, em formato elíptico próximo do oval ou até arredondado, marcadas pelas nervuras aparentes amareladas na face superior do limbo;
Floração: inflorescências em tirsos terminais, formadas por flores campanuladas, róseas a lilases e pubescentes, observadas durante o começo do mês de janeiro (verão) na RPPN Colina dos Tucanos - Sabará - MG:
Uso paisagístico: espécie sem tradição no mercado do paisagismo, porém de enorme potencial, devido à sua floração ornamental. É especialmente indicada por tratar-se de uma espécie nativa que pode difundir-se pelas cidades no lugar de outras exóticas que cumprem a mesma função. É adequada para plantio em conjuntos, na formação de maciços isolados densos ou formando linhas, em bordaduras ou renques. Uma dica é plantá-la em patamares mais elevados que seu entorno, de modo que seus ramos fiquem suspensos.