Outros nomes populares: folha larga, pau sangue, sangueiro, dragociana, pau vidro;
Origem: Brasil, especialmente o leste dos estados da Bahia e Minas Gerais, além do ES, RJ, SP e PR;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie perenifólia, heliófita, terrícola, nativa de formações florestais, primárias e secundárias, dentro do domínio fitogeográfico da Mata Atlântica;
Porte: árvore de porte pequeno a médio, até 14 m de altura e 50 cm de diâmetro de tronco, revestida por casca fina, pardacenta e descamante, relevante para sua identificação;
Folhagem: folhas verdes, brilhantes, alternas, estipuladas, compostas imparipinadas com até 7 folíolos glabros de formato elíptico ou mais ovalado;
Floração: inflorescências em racemos axilares formados por flores amarelas, com mácula vermelha a púrpura no vexilo. Em Belo Horizonte, foram observados em abundância durante o final do mês de outubro (primavera), época em que as chuvas já estão frequentes na cidade. De acordo com a literatura científica, as flores continuam na árvore por pouco tempo, somente até o começo de dezembro, ou seja, antes do estabelecimento do verão;
Frutificação: frutos do tipo sâmara, verdes a pardos, rugosos, observados em diversas épocas do ano em Belo Horizonte, inclusive na primavera (novembro e dezembro). Amadurecem entre o outono e o inverno. São parecidos com os frutos do jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia):
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização em geral, inclusive de ruas. Também é muito recomendada para reflorestamentos de áreas de preservação permanente (APPs).
São bastante comuns no Parque Ecológico da Pampulha, em Belo Horizonte, onde aparecem com frequência no bosque principal: