Outros nomes populares: canela-fedida, canela-puante, canela-de-corvo, canela-preta, canela-fedorenta;
Origem: Brasil, nas regiões Sul e Sudeste, além de estados próximos dessas regiões;
Família: Lauraceae;
Ecologia: espécie tropical, semidecídua, pioneira, rústica, heliófita, dioica, nativa de formações savânicas e florestais dentro dos domínios do Cerrado e da Mata Atlântica, especialmente na transição destes biomas, que correspondem às fitofisionomias das Matas Semideciduais e Cerradões, com maior frequência em solos arenosos. Por esta descrição, fica fácil inferir que a espécie ocorre na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde foi encontrada na APA Estadual Parque Fernão Dias, em Contagem - MG;
Folhagem: folhas verdes, alternas espiraladas, elípticas, glabras na face adaxial e esparsamente pubescente e com nervuras salientes na face abaxial;
Floração: inflorescências axilares paniculadas formadas, durante a primavera e o verão, por flores amarelo-esverdeadas de baixo impacto ornamental isoladamente, porém podem ser bastante abundantes na copa. A floração, no entanto, é prejudicada pela frequente infecção por fungos;
Frutificação: baga mais ou menos oval, com cúpula persistente e tardiamente caduca, nas cores verde, vermelho e preto e amadurecidos na transição do inverno para a primavera, com baixa produção de sementes:
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização em geral, inclusive em ruas de áreas urbanas. Também é muito indicada para recomposição vegetal de áreas degradadas;