Outros nomes populares: paina-de-seda, paineirinha, paina-de-santa-bárbara, flor-borboleta, planta-balão
Origem: África do Sul;
Família: segundo o Jardim botânico do Rio de Janeiro, uma das referências em botânica no Brasil, Apocynaceae. No entanto, algumas fontes colocam a família Asclepiadaceae como válida;
Ecologia: espécie terrícola, leitosa, perene, típica de áreas ensolaradas de regiões subtropicais, embora tenha boa tolerância a climas tropicais. Suas sementes brotam com muita facilidade quando em contato com luz e umidade, de forma que tem potencial invasor. Existem espécies do gênero Asclepias que são nativas do Brasil, como A. aequicornu, A. bracteolata, A. candida, A. curassavica, A. langsdorffii e A. mellodora;
Porte: arbusto ou subarbusto de porte bastante modesto, pouco robusto, apesar de poder chegar aos 2 m de altura;
Folhagem: folhas verdes, lanceoladas, simples, opostas, de nervura central proeminente e margens lisas ou aparentemente lisas, sustentadas por pecíolos espessos;
Floração: flores brancas (pétalas) a ligeiramente róseas (sépalas), muito curiosas devido ao formato pouquíssimo convencional na botânica: as sépalas ficam dispostas acima das pétalas e até mesmo acima do pistilo. Na região de São Roque de Minas, foram observadas durante a primavera (final de setembro);
Frutificação: frutos verdes a amarelos ou vermelhos quando maduros, de formato extremamente curioso e exótico, que faz jus ao seu principal nome popular. É redondo (semelhante a um balão), meio oco, porém marcado por intensa irregularidade em sua superfície causada por projeções do epicarpo. em seu interior, há numerosas sementes envolvidas por uma espécie de paina, que é encarregada de sua disseminação pelo vento. Na região de São Roque de Minas, foi observado durante a primavera (final de setembro).
Uso paisagístico: espécie interessante para plantio isolado ou em grupo, especialmente devido ao caráter curioso de seus frutos;