Outros nomes populares: olho-de-boi, pau-ripa, pau-de-santo-inácio, angelim-ripa, coronha;
Origem: Brasil, entre a Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie terrícola, semidecídua ou perenifólia, heliófita, nativa de formações florestais dentro do domínio da Mata Atlântica, tanto em sua versão mais densa quanto na estacional semidecidual e restingas, especialmente em topos de morro ou encostas íngremes. Também ocorre no domínio do Cerrado. Apesar de bem dispersa pelo centro-sul do Brasil, é relativamente rara.
Na região metropolitana de Belo Horizonte, mais especificamente na região de Ravena (Sabará), foi encontrada em área de campo sujo, como uma das poucas representantes arbóreas do local;
Porte: árvore de até 20 m de altura e até 70 cm de diâmetro de tronco, de copa ampla e globosa, fornecedora de excelente sombreamento;
Folhagem: folhas verdes, compostas imparipenadas, com até 11 folíolos graúdos, ferrugíneos, com nervação evidente na face inferior;
Floração: inflorescências formadas durante a primavera (informação corroborada por observações em campo), compostas por flores roxas, reunidas em panículas terminais e axilares e com indumento ferrugíneo, que acrescenta a cor marrom ao conjunto.
Frutificação: legume deiscente (que se abre espontaneamente), com até 3 sementes alaranjadas e negras cada - ornamentais o suficiente para o uso no artesanato. Amadurecem no começo da primavera, porém permanecem na planta por muito tempo;
Uso paisagístico: espécie adequada para plantio isolado ou agrupado, em ruas e canteiros largos, avenidas e praças, além de reflorestamentos;