Biologia da Paisagem

Flores da rúcula.

Eruca vesicaria- rúcula

Outro nome popular: pinchão;

Origem: Região Mediterrânea; 

Família: Brassicaceae, a mesma da couve, couve-flor, repolho e brócolis; 

Ecologia: espécie terrícola, típica de regiões de clima mediterrâneo, portanto adaptadas a condições de verão quente e seco e inverno frio e chuvoso. No Brasil, ocorre de forma associada com ambientes urbanos, devido ao seu uso culinário, especialmente nos estados da metade leste do país. É fonte de ferro, cálcio e vitaminas A e C; 

Porte: erva de porte muito modesto - inferior a 15 cm de altura. Quando em flor, pode passar dos 50 cm por causa do escapo floral muito elevado; 

Canteiro de rúcula em horta.

Canteiro de rúcula em horta na RPPN Colina dos Tucanos. Na imagem, é possível ver os escapos florais muito elevados da planta, formados durante o inverno de 2023.

Folhagem: folhas verde-escuras, compridas, lisas ou recortadas, comestíveis, caracterizadas pelo sabor picante e cheiro acentuado. Indivíduos cultivados por hidroponia têm sabor suavizado. Apresenta baixa durabilidade após colhida e, caso precise ser armazenada, deve-se mergulhar o pecíolo das folhas em água (fora da geladeira, por 1 dia) ou colocá-las em saco de plástico ou em vasilha tampada (dentro da geladeira, por até 4 dias); 

Floração: flores brancas, com estames amarelos e sépalas verdes, sustentadas por escapo floral muito elevado, bem maior que a parte folhosa da planta. Na RPPN Colina dos Tucanos, surgiram durante o inverno:

Folhas da rúcula.

Detalhe das folhas verdes da rúcula, bastante lobadas neste caso.

Flores da rúcula.

Detalhe das flores brancas da rúcula, formadas durante o inverno na RPPN Colina dos Tucanos.

Uso paisagístico: espécie sem relevância ornamental, deve ser utilizada em hortas urbanas ou rurais, inclusive em vasos. 

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