Outros nomes populares: canjerana, canjerana-de-prego, cajarana, canharana, cedro-canjerana, pau-de-santo, canjarana-do-litoral, cajá-espúrio;
Origem: Brasil: Sul, Sudeste, além de partes do Nordeste, Centro-oeste e Norte;
Família: Meliaceae;
Ecologia: espécie terrícola, decídua, heliófita, nativa de diversas formações vegetais, principalmente em florestas densas, próximas do litoral, e semideciduais de altitude, dentro dos domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. É particularmente comum em florestas primárias, porém pode povoar capoeiras e capoeirões. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi encontrada em florestas semideciduais na região de Ravena - Sabará (entre 900 e 950 m de altitude) e no Parque da Serra do Curral, na capital (acima de 1100 m);
Porte: árvore de até 30 m de altura e 1,2 m de diâmetro de tronco
Folhagem: folhas compostas pinadas, alternas espiraladas, bastante grandes, formadas por 10 a 21 folíolos verde-claros, elipsoides, glabros, de base fortemente assimétrica;
Floração: inflorescências amareladas, formadas por muitas flores pequenas discretas, sem valor ornamental, principalmente na primeira metade da primavera;
Frutificação: cápsulas avermelhadas, redondas, deiscentes, com até 5 sementes cada, envoltas por arilo vermelho e suculento, bastante consumido por pássaros:
Uso paisagístico: espécie adequada para o paisagismo em geral, além de ser indicada para trabalhos de recomposição vegetal em áreas degradadas;