Família: Malvaceae, a mesma das paineiras, imbiruçus, hibiscos, malvaviscos, entre várias outras espécies;
Ecologia: grupo com cerca de 50 espécies terrícolas, com ocorrência nos trópicos e subtrópicos, portanto adaptadas a temperaturas amenas ou altas, frequentemente em ambientes áridos. No Brasil, são encontradas apenas 4 espécies, sendo 3 cultivadas na agricultura ou como ornamentais (G. barbadense, G. herbaceum e G. hirsutum) e apenas uma espécie nativa (G. mustelinum) na região nordeste, dentro do domínio da Caatinga, onde é endêmica. Apresentam glândulas de gossipol (manchas escuras) em toda a planta.
Dentre as demais espécies do gênero, pode-se citar como exemplo G. arboreum e G. nobile, que não ocorrem no Brasil. Na cidade de Belo Horizonte, os algodoeiros encontrados estavam associados a ambientes total ou parcialmente abandonados/degradados, como vegetação ruderal;
Porte: espécies predominantemente arbustivas ou subarbustivas;
Folhagem: folhas verdes, pecioladas, inteiras ou muitas vezes lobadas, com 1 ou mais nectários na face abaxial (de baixo);
Floração: flores solitárias na axila das folhas, brancas, cremes, amarelas ou rosadas, com ou sem mácula basal (um tipo de mancha), envoltas por 3 brácteas normalmente dentadas, persistentes no fruto, bastante características para o grupo e relevantes para sua identificação São semelhantes a do chapéu-de-napoleão (Thevetia peruviana), da família Apocynaceae;
Frutificação: cápsula glabra, com poucas ou muitas sementes lanosas em seu interior, de onde se extrai o produto maior da planta: o algodão.
Uso paisagístico: espécie de importância econômica que também pode ser aproveitada como ornamental, especialmente em grupos.