Outros nomes populares: mandioca brava, verga d'anta;
Origem: Brasil, em todos os estados que compõem a região central do país: Bahia, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais;
Família: Araliaceae;
Ecologia: espécie semidecídua, heliófita, pioneira, típica de formações savânicas do domínio do Cerrado (inclusive campos cerrados), onde é abundante. Sua ocorrência é favorecida por áreas abertas, como formações secundárias e mais abertas situadas em terrenos elevados.
Na região Metropolitana de Belo Horizonte, mais especificamente nas florestas da região de Ravena (município de Sabará), apresenta ocorrência em terreno drenado situado a cerca de 1050 m de altitude, dentro do perímetro da RPPN Colina dos Tucanos.
Apresenta significativa semelhança com o arbusto da mandioca (Manihot esculenta) quando adulta, tanto no porte quanto no formato e na cor das folhas, daí seu nome popular;
Porte: arvoreta ou árvore de até 6 m de altura, formada por copa redonda quando adulta e tronco ereto e cilíndrico de até 35 cm de diâmetro, conformação típica do gênero. A casca é rugosa e partida em inúmeras placas diminutas. É uma das representantes brasileiras do gênero mais conhecido pelas tradicionais chefleras ornamentais: S. actinophylla e S. arboricola;
Floração: panículas terminais compostas, também sustentadas por pedúnculos grandes, muito tomentosas, brancas ou pardas, de baixa relevância ornamental, mas muito atrativas para abelhas. Formam-se durante o verão, período de muita chuva em Minas Gerais;
Frutificação: drupa globosa achatada, arroxeada quando madura e de polpa carnosa, muito consumida por pássaros, com até 4 sementes. De acordo com a literatura científica, formam-se entre o fim do inverno e o começo da primavera, porém foram observadas em pleno verão (fevereiro) na RPPN Colina dos Tucanos;
Uso paisagístico: não apresenta nenhuma tradição no mercado do paisagismo, porém seu formato exótico e porte modesto a credencia para uso geral em cidades, inclusive em ruas estreitas.