Outros nomes populares: ivitinga, mutamba-preta, papeá-guassu, ubatinga, uvatinga;
Origem: Brasil: Sudeste e Centro-Oeste e no entorno destas regiões;
Família: Malvaceae;
Ecologia: espécie tropical, semidecidual, heliófita, pioneira, bastante rústica, adaptada a terrenos pobres e secos. É nativa de amplas áreas do domínio do Cerrado, em formações abertas, secundárias e florestais semideciduais, desde que elevadas e bem drenadas (que secam rapidamente após as chuvas). Na região de Ravena (RMBH), a 1010 m de altitude, está presente em área campestre, dominada por muita gramínea e poucas árvores;
Porte: árvore ou arbusto de copa piramidal densa, grande variabilidade de porte, entre 3 e 17 m a depender das condições do local, e até 50 cm de diâmetro de tronco;
Folhagem: folhas verdes, simples, ovais, com a base arredondada e o ápice agudo, de margens irregularmente denteadas. Apresentam consistência coriácea, pubescência e coloração amarronzada na face inferior (são discolores);
Floração: flores brancas a amarelas formadas entre o outono e o inverno, vistosas, reunidas em racemos terminais e axilares;
Frutificação: cápsulas ovais a cilíndricas, marrons, revestidas por tricomas estrelados ferrugíneos. Na literatura, consta que amadurecem entre o inverno e a primavera, porém, na região de Ravena (RMBH), foram observados vários frutos já abertos durante o mês de maio (outono). Suas abundantes sementes são dispersas pelo vento:
Uso paisagístico: apesar de pouco tradicional em nossas cidades, pode ser utilizada na arborização urbana, além de ser muito relevante em trabalhos de reflorestamentos, devido a sua rusticidade.