outros nomes populares: canela-verdadeira, caneleira-da-índia, canela-do-ceilão, canela-de-tubo, cinamomo;
Origem: Índia e Sri Lanka;
Família: Lauraceae;
Ecologia: espécie tropical, intolerante a geadas fortes ou frequentes, perenifólia, adequada para o plantio no Brasil tropical (que compreende o país todo, exceto parte do Sul e Serra da Mantiqueira, no Sudeste). A casca de seus ramos novos é fonte de uma das especiarias mais tradicionais do planeta, uma das mais antigas commodities do comércio internacional, desde a época das grandes navegações. Apresenta virtudes medicinais universais e pode ser aproveitada inteira ou moída, em bolos e doces em geral;
Porte: árvore de porte moderado - até 12 m de altura - e copa densa e arredondada, sustentada por tronco de casca irregular;
Folhagem: folhas aromáticas, verdes ou vermelhas quando jovens, elípticas, de margens lisas e marcadas por 3 nervuras curvas, semelhante ao padrão observado na família melastomataceae (quaresmeiras). Uma característica marcante da espécie é a presença de um espessamento do sistema vascular na base do limbo das folhas, em função do encontro das 3 nervuras;
Floração: inflorescências axilares, em panículas branco-amareladas, formadas no inverno;
Frutificação: drupas verdes a negras, conforme o grau de maturação, com sépalas persistentes, observadas durante o mês de dezembro (verão) em Belo Horizonte - MG:
Uso paisagístico: incomum em Belo Horizonte, é uma espécie adequada para o plantio em jardins e pomares, embora também possa ser empregada na arborização de ruas e avenidas.