Biologia da Paisagem

Inflorescências do amendoim-bravo.

Pterogyne nitens – amendoim bravo

Outros nomes populares: madeira-nova, viraró, pau-de-fava, óleo-branco, carne-de-vaca, bálsamo, sucupira, vilão;


Origem: Brasil, em todos os estados. Como a análise deste artigo é de um gênero inteiro, é natural que a área de abrangência seja ampla, porém cada espécie tem sua própria área de ocorrência, mais restrita; 


Família: Fabaceae;


Ecologia: espécie tropical, pioneira, decídua, heliófita, rústica, de crescimento rápido, nativa de formações florestais semideciduais dentro dos domínios da Caatinga (microclimas úmidos), Mata Atlântica e Cerrado, tanto em formações primárias quanto em secundárias de diversos estágios de sucessão; 


Porte: árvore de até 15 m de altura, sustentada por troncos de até 60 cm de diâmetro 


Folhagem: folhas verdes, alternas espiraladas, compostas pinadas, com até 18 folíolos graúdos (até 7 cm), alternos e elípticos, ao longo de 30 cm de comprimento;


Floração: inflorescências discretas, pouco evidentes na copa se vista de longe, em racemos formados durante o verão por flores amarelo-esverdeadas, perfumadas. Em Belo Horizonte, foram observadas durante o mês de fevereiro, confirmando a literatura:

Folhas e inflorescências do amendoim-bravo.

Folhas verdes e inflorescências amarelas do amendoim-bravo. 10/02/2022

Inflorescências do amendoim-bravo.

Inflorescências amarelas do amendoim-bravo, observadas durante o verão, em BH. 10/02/2022

Frutificação: sâmaras amarelas, persistentes na copa da árvore, maduras entre o final do outono e o começo do inverno, facilmente dispersas pelo vento;


Uso paisagístico: espécie adequada para plantio em áreas degradadas. Em Belo Horizonte, foi encontrada em área cultural do Parque Ecológico da Pampulha.

Árvore de amendoim-bravo.

Amendoim-bravo presente no Parque Ecológico da Pampulha - BH. 10/02/2022

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