Origem: Índia;
Família: Acanthaceae;
Ecologia: espécie trepadeira, tropical, perene, volúvel, rústica, típica de formações ensolaradas e iluminadas. Podem ocorrer de forma espontânea nas proximidades de onde foi originalmente plantada devido à fácil germinação de suas sementes, condição que foi confirmada em Belo Horizonte, onde a planta foi encontrada nas laterais de um córrego canalizado no bairro Universo;
Porte: liana de porte herbáceo e crescimento moderado;
Folhagem: folhas verde-brilhantes, ovais a alongadas, às vezes ligeiramente cordiformes, ásperas, de margens um pouco onduladas e comprimento de até 12 cm de comprimento, sustentadas por pecíolos relativamente longos (3 cm);
Floração: flores solitárias, axilares, formadas por 5 pétalas brancas triangulares de centro negro, perfumadas e de ocorrência constante ao longo do ano. São abundantes e proporcionam grande efeito ornamental, além de atraírem a presença de beija-flores e borboletas. No âmbito do paisagismo, ocorre mais frequentemente a variedade vestita Clarke, que apresenta flores menores e sem perfume;
Cuidados: espécie tipicamente tropical, intolerante ao frio;
Uso paisagístico: espécie adequada para o plantio isolado ou em grupos no cobrimento de treliças, grades e cercas ou em outros suportes, inclusive de forma pendente. Por ser rústica, pode ser pensada para além do convencional e até seu caráter subespontâneo pode ser interessante para cobrir áreas de baixa manutenção ou de pouco interesse:

Folhas verdes e flores brancas muito ornamentais da tumbérgia-branca. 17/11/2021

Tumbérgia-branca em córrego cimentado do bairro Universo - Venda Nova - BH. 27/11/2021