Outros nomes populares: canário-grama, alpista, capim-alpista, milho-alpista, canary-seed, canary-grass-anual;
Origem: Ilhas Canárias (pertencente à Espanha) e Marrocos, motivo de alguns de seus nomes populares e até de seu nome científico;
Família: Poaceae, a família das gramíneas;
Ecologia: espécie terrícola, anual, subtropical, de origem restrita mas atualmente espalhada por todo o planeta. No Brasil, é mais comum em área antrópica dos estados do centro-sul, como RS, SC, PR, SP e RJ, especialmente no bioma Pampas. Considerada safra de estação fria, produz um grão (cereal) utilizado como fonte de amido na alimentação de animais domésticos, como pássaros, e na indústria. A prática de produção e ciclo de vida do alpiste é semelhante às culturas de trigo, cevada, centeio e aveia;
Porte: erva de pequeno a médio porte, 30 a 100 cm de altura, sustentada por caules ocos e cilíndricos assemelhando-se ao bambu;
Folhagem: folhas lineares, longas, eretas e verdes com tons amarronzados na base;
Floração: panículas ou espigas ovoides, sustentadas por pedúnculo fino e delgado, de aspecto geral verde, formadas por numerosas flores esverdeadas com faixas brancas que tornam o conjunto ornamental se observado de perto;
Frutificação: grão pequeno, elíptico a fusiforme, de casco amarelo ou marrom, brilhoso e liso, com cores variadas, motivo do nome principal da espécie “alpiste”;
Cuidados: o alpiste apresenta raiz rasa, o que o torna sensível ao calor e à seca, embora adapte-se bem a dias quentes. Desenvolve-se melhor em solos úmidos durante a estação de crescimento;
Uso paisagístico: apresenta uso econômico muito mais relevante do que ornamental, porém a facilidade com que suas sementes germinam permite fazer conjuntos verdes interessantes, tendo a criatividade como principal aliada.

Folhas lineares do alpiste. 01/05/2025

Alpiste em curioso vaso de cabelo espetado feito pela Luisa Terra - Belo Horizonte (MG). 01/05/2025