Origem: Brasil, em quase todos os estados (menos comum na região Nordeste);
Família: Bromeliaceae;
Ecologia: espécie epífita, rupícola ou terrícola, tropical, nativa de ambientes sombreados ou mais abertos em formações campestres, savânicas e, principalmente, florestais dos domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, inclusive em matas de galeria e campos rupestres;
Porte: espécie herbácea, de porte moderado, entre 50 e 100 cm de altura;
Folhagem: folhas verdes em diferentes tonalidades, lanceoladas, longas, coriáceas, com margens serreadas/serrilhadas muitos espinhos pretos e ápice agudo, dispostas em roseta tubular;
Floração: inflorescência em espiga muito ornamental, nas cores branco/cinza, preto e amarelo, em disposição que parece que foi pintada a mão com um pincel, característica que justifica seu principal nome popular. Apresenta flores pequenas, espiraladas, amarelas a verdes, atrativas para formigas. É mantida elevada acima da folhagem por um pedúnculo vináceo ou roxo-escuro, em cuja extensão há diversas brácteas cor-de-rosa, também ornamentais e que complementam o efeito estético da espiga. Em Belo Horizonte, este conjunto foi observado durante o inverno:

Folhas verdes e brácteas róseas do abacaxi-de-tingir. 11/08/2024
Uso paisagístico: espécie adequada para o plantio isolado ou, principalmente, em grupos de diferentes tamanhos, em espaços delimitados como canteiros ou trechos de jardim, de forma que suas inflorescências fiquem em evidência. Pode compor sub-bosque de árvores, como uma forração alta. Seu plantio entre elementos como pedras e troncos também é interessante.

Abacaxis-de-tingir em canteiro em frente a residência no bairro Ouro Preto - BH. 11/08/2024