Outros nomes populares: Amor-de-velho, amor-seco, amor-de-campo-sujo, amor-de-vaqueiro, barba-de-anta, barba-de-boi, carrapichinho, carrapicho, carrapicho-beiço-de-boi, carrapicho-miúdo, carrapicho-namorado, focinho-de-boi, mata-pasto, mela-bode, pega-pega, prega-prega, trevo-do-campo;
Família: Fabaceae, a família das leguminosas;
Ecologia: espécie terrícola, subtropical e, principalmente, tropical, rústica, tolerante a ampla variação de temperatura, umidade, luminosidade e densidade vegetacional, atualmente considerada naturalizada em formações campestres, savânicas e florestais de diversas densidades em todos os domínios de vegetação do Brasil (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal), inclusive em áreas antrópicas, restingas, campos rupestres e matas ciliares. É frequentemente encontrada em área urbana como planta ruderal, como em Belo Horizonte, onde pode surgir junto do asfalto. É parecida com D. affine e D. axillare;

Subarbusto de amorosa - praça Toscana - Bandeirantes - Pampulha - BH. 30/12/2024
Porte: subarbusto de porte baixo e pequena biomassa. Os indivíduos encontrados para este artigo eram muito pouco ramificados, tinham poucas folhas e menos de 50 cm de altura, considerando a parte vegetativa;
Folhagem: folhas verdes, alternas, compostas, formadas por 3 folíolos elípticos;
Floração: inflorescências em pseudo-racemos terminais ou axilares, formadas por flores róseas frequentemente observadas bastante acima da última folha da planta. Em Belo Horizonte, surgiram durante o verão:

Inflorescência e folha trifoliolada da amorosa. 30/12/2024

Inflorescência rósea da amorosa, formada durante o verão em BH. 30/12/2024
Frutificação: vagens normalmente verdes, articuladas em várias subunidades semiesféricas e pilosas que se descolam com o tempo do fruto como um todo e grudam em diversas superfícies, em processo de dispersão semelhante ao do carrapicho. Esta última característica justifica alguns de seus nomes populares.