Outros nomes populares: joá-rasteiro, folha-de-batata, solano-violeta;
Origem: Brasil, especialmente nos estados do centro-sul e oeste do país, como toda a região Sul, RO, MT, MS, São Paulo e Rio de Janeiro. Há alguns registros em Minas Gerais;
Família: Solanaceae, a mesma do jiló, da lobeira, do joá, dos tomates, da jurubeba, etc;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, rústica, reptante, rizomatosa, típica de ambientes parcialmente sombreados de regiões florestais, especialmente florestas não tão densas, como as matas deciduais e semideciduais dos domínios da Mata Atlântica e da Amazônia. Esta espécie tende a cobrir áreas relativamente amplas, seja por crescimento vegetativo ou por reprodução assexuada, especialmente sob sombreamento de árvores, como é o caso de diferentes pontos do CEA – PROPAM, no bairro Castelo, em Belo Horizonte (MG):

Folhas cordiformes do solano-rasteiro. 03/04/2025

Grande maciço de solanos-rasteiros em sub-bosque arbóreo no CEA-PROPAM, em BH. 03/04/2025
Porte: erva de até 30 cm de altura, porém que tem potencial de cobrir áreas amplas horizontalmente;
Folhagem: folhas verdes a verde-escuras, espessas, cordiformes, de até 10 cm de comprimento. marcadas pela nervação impressa na face de cima do limbo e sustentadas por pecíolos longos. São ornamentais por cobrirem o chão com muitos “corações” formando um verdadeiro tapete verde;
Floração: flores solitárias, brancas, ocasionais, escondidas sob a folhagem – por isso sem relevância ornamental – e sustentadas por longo pedúnculo. Podem aparecer o ano inteiro, mas muitas vezes não são vistas em observações menos minuciosas por estarem escondidas;
Cuidados: espécie intolerante a geadas, não recomendadas para partes do Sul do Brasil e áreas serradas do Sudeste durante o inverno. Não suporta pisoteio frequente, porém também não demanda manutenção;
Uso paisagístico: o solano-rasteiro é ideal para forrações, sendo uma grande opção para cobrir áreas sombreadas, inclusive barrancos e taludes.