Origem: Brasil (Minas Gerais);
Família: Lamiaceae, a mesma de diversas plantas de cunho medicinal e terapêutico;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, endêmica de Minas Gerais (Brasil), em formações campestres a savânicas dentro do domínio do Cerrado. Na RPPN Colina dos Tucanos (Sabará - MG), foi observada com abundância em área de cerrado denso, em altitude próxima de 1060 m;

Arbusto de Hyptidendron vauthieri em área de cerrado denso na RPPN Colina dos Tucanos - Sabará (MG), sobre elevação de cerca de 1060 m acima do nível do mar. 23/08/2024

Ramos longos do Hyptidendron vauthieri em área de cerrado denso na RPPN Colina dos Tucanos - Sabará (MG). 23/08/2024

Hyptidendron vauthieri e seus ramos longos, com as montanhas da RMBH ao fundo. 23/08/2024
Porte: arbusto ou subarbusto de porte modesto (baixa biomassa), mas dotados de ramos bastante longos com nós espaçados, relativamente espessos, e que se elevam acima de 2 ou 3 m do solo;
Folhagem: folhas verdes, concolores, simples, opostas, arredondadas, de margens crenadas, marcadas pela nervação saliente na face inferior e impressa na face superior do limbo, sustentadas por pecíolos curto e formadas em pequena quantidade ao longo dos ramos;
Floração: inflorescências axilares, concentradas na metade terminal dos ramos, caracterizadas pelas sépalas persistentes e por pétalas roxas a liláses, observadas durante o inverno na RPPN Colina dos Tucanos:

Detalhe das flores liláses invernais do Hyptidendron vauthieri. 23/08/2024