Outros nomes populares: japicanga, salsa;
Origem: Brasil, especialmente nos estados próximos do centro do país, como os do Sudeste (exceto ES), do Centro-oeste, além da Bahia e do Pará;
Família: Smilacaceae, a mesma da japecanga;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, nativa de formações campestres a florestais dentro dos domínios da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica e do Pantanal, inclusive em campos rupestres e matas de galeria. Em Belo Horizonte (MG), foi encontrada em área florestal antropizada entre a Cidade Administrativa de Minas Gerais e o Parque Estadual Serra Verde, sobre o chão e nas copas dos arbustos e das árvores. Apresenta estolões lenhosos, longos e cilíndricos, paralelos à superfície e gavinhas para auxiliar sua disposição junto aos ramos elevados de arbustos e árvores:
Folhagem: folhas verdes, simples, alternas, ovais a elípticas quando jovens e cordiformes depois, grandes (até 22 cm de comprimento), de ápice agudo e base cordada ou arredondada, sustentadas por pecíolos canaliculados curtos. São marcadas 5 nervuras curvas, em padrão semelhante ao observado nas Melastomataceae, com todas partindo do mesmo ponto da base da folha e apresentam bainha e um par de gavinhas junto ao pecíolo;
Floração: inflorescências em cimeiras umbeliformes formadas por flores unissexuadas alvo-esverdeadas, dotadas de 6 tépalas;
Frutificação: infrutescências pendentes, observadas durante o verão em Belo Horizonte (MG), formadas por diversos frutinhos (bagas) esféricos, de até 1 cm de diâmetro, semelhante ao padrão de algumas anonáceas. São verdes quando jovens e posteriormente alaranjadas a negras. Contém sementes alaranjadas esféricas.