Origem: Brasil, em estados próximos do Brasil Central, como Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro;
Família: Melastomataceae, a mesma das quaresmeiras;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, endêmica do Brasil, nativa de ambientes abertos e ensolarados de formações savânicas dentro do domínio do Cerrado, especialmente junto de afloramentos rochosos, exatamente o caso da RPPN Colina dos Tucanos, onde foi encontrada nestas condições em altitude próxima de 1080 m acima do nível do mar;
Porte: subarbusto de porte bastante modesto, sustentado por ramos quadrangulares de cor amarelado. O indivíduo encontrado para este artigo apresentava cerca de 50 cm de altura;
Folhagem: folhas verdes, simples, coriáceas, duras, triangulares, pontiagudas, glabras, sésseis (presas diretamente ao caule, sem pecíolos) e muito pequenas, presentes ao longo do corpo do vegetal;
Floração: inflorescências apicais formadas por flores campanuladas amarelas a ligeiramente alaranjadas (especialmente as anteras), marcadas por 10 estames e pistilo longos em comparação com o tamanho das pétalas e sépalas. Foram observadas durante a primavera na RPPN Colina dos Tucanos - BH;
Uso paisagístico: espécie sem tradição no mercado do paisagismo, porém com potencial ornamental para vasos, jardineiras e pequenos canteiros em ambiente aberto.