Origem: África, Índia e Austrália;
Família: Boraginaceae;
Ecologia: espécie tropical, semidecídua, rústica, de crescimento rápido, nativa de formações dentro do domínio. Uma curiosidade desta espécie é que sua madeira pode ter sido utilizada na confecção de urnas mortuárias dos faraós do Egito Antigo, portanto é uma árvore de importância e tradição milenar;
Porte: árvore de até 12 m de altura, de copa irregular formada por ramagem longa, recurvada e pendente, conjunto sustentado por troncos espessos e eretos;
Folhagem: folhas verdes, simples, alternas, dispostas espiraladamente, ovais a elípticas, coriáceas, de margens levemente onduladas e marcadas pelas nervuras amarelas na face superior do limbo e sustentadas por pecíolos relativamente longos
Floração: inflorescências axilares e terminais formadas por pequenas flores brancas;
Frutificação: drupas róseas ou em tom levemente alaranjado, esféricas, de polpa mucilaginosa e grudenta, com relativo potencial ornamental, observados em grande quantidade durante o verão na cidade de Belo Horizonte (MG):
Cuidados: a cordia-da-abissínia pode adquirir comportamento espontâneo em regiões quentes e úmidas, motivo pelo qual não recomendamos seu plantio em áreas naturais do Brasil, como parques e demais unidades de conservação. Mesmo em áreas rurais, de Reserva Legal, acreditamos ser irresponsável seu plantio, já que pode, da mesma forma, invadir as matas em diversos estágios de sucessão ecológica e comprometer a qualidade dos ecossistemas;
Uso paisagístico: espécie adequada para formação de bosques, especialmente em áreas distantes de unidades de conservação ou quaisquer áreas naturais, como alguns parques e canteiros urbanos. Pode ser utilizada na arborização de ruas, como é observado em Belo Horizonte (orla da Lagoa da Pampulha).