Outros nomes populares: pau-de-tucano, pau-terra-do-campo, uva-puva-do-campo;
Origem: Brasil, nos estados centrais, além de São Paulo e Paraná;
Família: Vochysiaceae;
Ecologia: espécie terrícola, tropical, decídua, heliófita, xerófita, pioneira, nativa de formações savânicas dentro do domínio do Cerrado, onde pode ser abundante, especialmente em áreas abertas e sobre solos de baixa fertilidade. É bastante resistente ao fogo, o que a torna interessante para trabalhos de reflorestamento de áreas degradadas susceptíveis à intempérie. Está presente na APA Parque Fernão Dias, unidade de conservação de uso sustentável, em Contagem e Betim (MG);
Porte: árvore de até 6 m de altura, sustentada por troncos tortuosos de até 25 cm de diâmetro, revestidos por casca clara, áspera e marcada transversalmente, e que sustentam copa piramidal rala;
Folhagem: folhas verdes, simples, inteiras, opostas, rígidas, glabras, brilhantes, marcadas por nervuras discretas mas visíveis na face superior do limbo, sustentadas por pecíolos muito curtos;
Floração: inflorescências em racemos terminais relativamente longos, sustentados por pedúnculo piloso, que abrigam flores amarelas entre o fim da primavera e o começo do verão (novembro e dezembro). Podem ser abundantes na copa, o que garante valor ornamental à espécie. Na APA Parque Fernão Dias, em Contagem – MG, foram observadas durante o começo do verão.
Frutificação: cápsulas lenhosas verdes, de até 4 cm de comprimento, que se abrem espontaneamente em 3 partes e liberam sementes marrons dispersas pelo vento. Também foram observadas durante o verão na APA Parque Fernão Dias:
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização em geral, inclusive em áreas limitadas, como ruas estreitas sob fiação elétrica, o que a torna interessante para cidades localizadas dentro do bioma do Cerrado, como é o caso de Belo Horizonte (MG). Também é interessante para praças, canteiros urbanos em geral e parques, especialmente por causa da sua floração.