Origem: Índia e Vietnã (sul);
Família: Araceae, a família das folhagens ornamentais;
Ecologia: espécie tropical, típica de ambientes parcialmente sombreados de formações florestais, onde utiliza árvores e palmeiras como suporte em seu movimento ascendente;
Porte: erva vigorosa, de até 10 m de altura se apoiada em suporte adequado, sustentada por caule ramificado;
Folhagem: folhas verde-escuras, muito grandes, coriáceas, simples, mas profundamente recortadas até a nervura central, o que faz parecer ser uma folha composta, marcadas por sulcos no limbo devido à nervação e sustentadas por pecíolos grandes e robustos. São parecidas, certo modo, com as folhas da banana-de-imbê (Philodendron bipinnatifidum);
Floração: inflorescências esporádicas, constituídas por espádice cilíndrico verde-amarelado incialmente envolvido por espata amarela, sem relevância ornamental, no máximo pode gerar curiosidade nas pessoas. Em Belo Horizonte, foram observadas durante o mês de agosto (inverno):
Cuidados: planta intolerante a geadas, sendo seu cultivo indicado em regiões quentes e úmidas, portanto tropicais e equatoriais;
Uso paisagístico: espécie adequada para plantio em muros e cercas, onde pode subir e se ramificar, cobrindo completamente a estrutura em que estiver apoiada. Ainda, pode ser utilizada da mesma forma em que ocorre naturalmente, em palmeiras e árvores de jardins, onde pode formar grandes maciços verdes verticais e contribuir para maior biomassa vegetal.
É uma excelente opção para ambientes em que se deseja esconder algo indesejado, dada sua folhagem massiva, que é renovada periodicamente, desde a base da planta - o que garante seu valor estético de forma permanente.