Outros nomes populares: rubim, cordão-de-são-francisco, erva-do-santo-filho, lavandeira, lavantina, erva-das-lavadeiras, chá-de-frade, marroio, pau-pra-tudo;
Origem: Ásia e Oceania. Em países como China, Índia, Japão, Indonésia, Filipinas (e outras ilhas próximas) e Austrália (nordeste). No Brasil, onde é exótica, ocorre em diversos estados, principalmente no Sul, Sudeste e Centro-oeste;
Família: Lamiaceae;
Ecologia: espécie terrícola, anual ou bianual, tropical a subtropical, de crescimento rápido, aromática, naturalizada em ´área antrópica dos domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica do Brasil. Parte da literatura científica identifica esta espécie como Leonurus sibiricus, o que é incorreto, conforme análise do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, já que esta ocorreria apenas na Sibéria, o que implica em condições ambientais completamente distintas (muito mais frias) às brasileiras.
Em Belo Horizonte, um indivíduo desta espécie surgiu espontaneamente em jardim suspenso em canteiro elevado e cimentado do bairro Providência, mantido sombreado a maior parte do tempo, porém com iluminação natural razoável. Apresenta conhecida aplicação medicinal e uso popular, o que pode ser inferido pelos nomes populares da espécie;
Porte: erva ou subarbusto de até 1 m de altura, sustentado por caule bastante característico, quadrangular, canaliculado e normalmente piloso;
Folhagem: folhas verde-escuras, levemente discolores, opostas, cruzadas, pubescentes, em geral bastante lobadas, com as nervuras marcadas na face adaxial e sustentadas por pecíolos longos e muito robustos. Seu formato varia conforme a posição na planta: as próximas ao ápice, pequenas e inteiras e com margem serreada, tornam-se progressivamente maiores e mais lobadas à medida que envelhecem e dispõem-se mais próximo da base da planta;
Floração: inflorescências em cimeiras axilares compostas por muitas flores rosadas, bilabiadas e em formato de capuz, densamente dispostas e aglomeradas próximo ao ápice caulinar. Apresentam cálice verde, glabro a piloso, destacados pelos lobos espinescentes, e brácteas numerosas, de ápice também espinescente. Em Belo Horizonte, foram observadas durante a primavera;
Uso paisagístico: espécie adequada para plantio em jardins sensoriais e/ou de inspiração medicinal, já que não apresenta significativo potencial ornamental.