Outros nomes populares: Ingazeiro, cabelouro-da-caatinga, ingá-de-bucha, ingá-im, ingá-pena-de-buchas, ingareira-braba, guará-timbó, imburana, piaca, priaca, pau-carrapato;
Origem: Brasil, entre parte da região Norte, vários estados do Nordeste, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Também ocorre no México (sul), América Central e costa ocidental da África;
Família: Fabaceae, a mesma do feijão, da sibipiruna, do pau-brasil, do pau-ferro, do flamboyant, entre muitas outras;
Ecologia: espécie equatorial a tropical, perenifólia, heliófita, nativa de formações savânicas e, principalmente, florestais dentro dos domínios da Amazônia, do Pantanal, do Cerrado, da Caatinga e da Mata Atlântica, como as matas ciliares (ao longo de cursos d’água) e as restingas, além de florestas semideciduais e caatingas arbóreas. Podem crescer em formações primárias ou secundárias de 200-1200 m de altitude;
Porte: árvore de 4 a 20 m de altura, portanto apresenta significativa variação altimétrica, sustentada por troncos eretos e cilíndricos de 30 a 70 cm de diâmetro. Há fontes na literatura que indicam que a árvore pode chegar a 30 m;
Folhagem: folhas verdes a vermelhadas quando jovens, compostas imparipinadas, formadas por raque canaliculada e pubescente e folíolos opostos, lanceolados, 5 a 9 por folha, marcados pelas nervuras na face superior e pelo aspecto ferrugíneo-tomentoso na inferior. Há fontes que indicam a presença de mais folíolos, o que vai de acordo com o indivíduo encontrado em Belo Horizonte para este artigo;
Floração: inflorescências axilares, alongadas (até 15 cm de comprimento), eretas, sustentadas por eixo ferrugíneo-tomentoso, formadas por flores róseas bastante ornamentais entre a primavera e o verão;
Frutificação: vagens densamente ferrugíneo-tomentosas, com até 6 sementes cada, amadurecidas no inverno;
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização urbana em geral. Em Belo Horizonte, um indivíduo foi encontrado na orla da Lagoa da Pampulha, próximo ao Mirante-bem-te-vi.