Outros nomes populares: toúna, cedro-australiano;
Origem: Ásia e Oceania, entre Índia, Malásia e Austrália (norte);
Família: Meliaceae, a família do cedro e do mogno;
Ecologia: espécie equatorial a tropical, caducifólia, nativa de regiões quentes e predominantemente úmidas. Assim como o cedro, é uma árvore fornecedora de ótima madeira para marcenaria e construção civil. No seu país de origem (Austrália), foi bastante explorada durante a colonização pela Inglaterra por esta característica;
Porte: árvore altaneira, de grande porte – 20 até 35 m de altura - sustentada por troncos eretos, robustos e revestidos por casca suberosa;
Folhagem: folhas muito grandes (até 50 cm de comprimento), verde-claras, compostas pinadas, formadas por 10 a 16 folíolos de até 15 cm de comprimento cada e sustentadas por pecíolos muito curtos. Os folíolos desta espécie são brilhantes, apresentam margem inteira, textura suave e são maiores do que as folhas inteiras de diversas outras árvores. O cedro-vermelho-da-austrália é bastante polimórfica e algumas fontes colocam que suas folhas têm apenas 4–7 pares de folíolos, por exemplo. O indivíduo encontrado para este artigo apresentava quantidade maior de folíolos;
Floração: inflorescências grandes, com até 55 cm de comprimento, em panículas terminais formadas, durante a primavera, por flores perfumadas creme ou brancas, cujas sépalas são unidas entre si, sem valor ornamental;
Frutificação: cápsulas amarronzadas com pequenas pintas mais claras na casca, que se abrem espontaneamente a fim de expor suas sementes aladas. São bem pequenas diante do tamanho das folhas;
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização de áreas amplas, especialmente praças, áreas verdes e grandes jardins. Em Belo Horizonte, está plantada em sequência no estacionamento do Parque Ecológico da Pampulha, juto do marco zero, onde oferece bom sombreamento.