Outros nomes populares: aguano, araputanga, cedro-i, mahogany-tree;
Origem: México, América Central, Brasil (especialmente na região Norte, Centro-oeste e Nordeste);
Família: Meliaceae;
Ecologia: planta semidecídua ou decídua, heliófita, típica de áreas subtropicais do México até equatoriais do norte da América do Sul, ocorrendo, no Brasil, em locais de floresta clímax e terra firme do interior da Floresta Amazônica, entre o sul do Pará até o estado do Acre, além de áreas de Cerrado. Muito explorada pela indústria madeireira na fabricação de móveis, motivo de ativismo do Greenpeace.
Produz madeira muito bonita e resistente, que se tornou uma das mais valiosas do mundo. Por esse motivo, foi muito explorada nas últimas décadas e está cada vez mais rara e frágil em nossa floresta, uma vez que os indivíduos mais robustos são derrubados perdendo-se, nesse processo, potencial genético.
Atualmente, segundo a lista vermelha de espécies da IUCN, é considerada ameaçada e isso só será revertido mediante mudança na postura do empresariado e dos consumidores, de pensar na exploração sustentável a longo prazo em detrimento do praticado hoje, de forma a manter a floresta em pé e economicamente viável por várias gerações;
Porte: pode atingir os 30m de altura e 80cm de diâmetro de tronco, que apresenta casca alaranjada;
Tronco: uma característica interessante do mogno-brasileiro é o tronco, que começa bastante sulcado longitudinalmente, com apenas a casca acinzentada aparente para, posteriormente, aparecerem manchas alaranjadas muito ornamentais entre placas de cascas:
Folhagem: folhas verdes, alternas espiraladas, compostas pinadas e formadas por folíolos de formado oval-lanceolado, com a extremidade frequentemente afilada, como que se destacando do restante da folha;
Floração: inflorescências amareladas, dispostas em cimeiras, formadas durante o verão;
Frutificação: cápsulas lenhosas, pardas quando secas, dentro das quais há muitas sementes aladas de cor marrom. Amadurecem durante a primavera, porém frutos foram observados durante o inverno (começo de junho) em Belo Horizonte;
Uso paisagístico: árvore indicada para arborização em geral, especialmente de áreas amplas de parques, praças e jardins. Bastante importante para recuperação de áreas degradadas, como espécie terciária ou de comunidade clímax:
Há extensos bosques de mognos-brasileiros na orla da Lagoa da Pampulha, entre o Marco Zero (no estacionamento da Parque Ecológico da Pampulha), e a Toca da Raposa, ainda ao lado do mesmo parque: