Biologia da Paisagem

Fruto doa castanha-de-jarana.

Holopyxidium latifolium – castanha jarana

Origem: Brasil (Pará); 


Família: Lecythidaceae; 


Ecologia: espécie equatorial, perenifólia, heliófita, nativa de formações florestais de terra firme dentro do domínio da Amazônia, especialmente no chamado “baixo amazonas”, no interior da mata primária densa ou, menos frequentemente, em formações um pouco mais abertas. É semelhante a L. lurida, nativa do Espírito Santo, porém seus frutos abrem-se espontaneamente pela “tampa”. Alguns autores consideram as duas espécies como uma só, de forma que a classificação exibida aqui fica em aberto; 


Porte: árvore de copa piramidal, com até 30 m de altura, sustentada por troncos de até 60 cm de diâmetro, revestido por casca bastante suberosa e texturizada; 

Folhagem: folhas verdes, glabras, simples, alternas espiraladas, ovais a elípticas, de até 20 cm de comprimento, marcadas pelas nervuras mais ou menos paralelas e na horizontal; 


Floração: inflorescências terminais formadas durante a primavera em pequenos racemos compostos por flores grandes, perfumadas, róseas a brancas com estrias róseas mais intensas; 


Frutificação: pixídios lenhosos, pesados, muito ornamentais e curiosos, comumente utilizados para fins artesanais e decorativos, com 6 a 8 sementes em cada um. Eles amadurecem no verão, se abrem pela “tampa” e são consumidos por alguns roedores; 

Fruto doa castanha-de-jarana.

Fruto lenhoso e muito curioso da castanha-de-jarana, exposto no centro de visitantes do Parque Estadual Serra Verde - BH. De acordo com o gerente do parque, foi encontrado na porção norte de Minas Gerais. 03/07/2024

Cuidados: seus frutos pesados devem ser considerados no momento de plantar a espécie para fins ornamentais. Podem cair sobre as pessoas e causar ferimentos, de forma que é indicada para áreas de baixa circulação. 


Uso paisagístico: espécie adequada para a arborização de áreas amplas, como grandes canteiros, praças e parques, especialmente fora da área de maior circulação de pessoas. 

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