Origem: Brasil – Sul, Sudeste e Bahia;
Família: Asteraceae;
Ecologia: espécie terrícola, subtropical a tropical, rústica, heliófita, nativa de formações campestres, savânicas ou mesmo florestais dentro dos domínios do Cerrado e da Mata Atlântica. Está presente na APA PArque
Fernão Dias (Contagem – MG) e, na RPPN Colina dos Tucanos, aparece de
forma abundante em área de campo sujo, com elevada presença de gramíneas
e árvores baixas dispersas, sobre terreno acidentado a cerca de 1000 m
de altitude;
Abaixo, uma sequência de imagens mostrando o ambiente campestre a savânico em que um verdadeiro bosque de cambará-açus foi encontrado, na RPPN Colina dos Tucanos (Sabará - MG). A área é um cerrado ralo ou campo sujo, com predomínio de gramíneas entre árvores esparsas:
Porte: árvore ou arvoreta de até 6 m de altura, sustentada por troncos de até X cm de diâmetro;
Folhagem: folhas simples, opostas, lanceoladas, verdes, concolores, ásperas, com tricomas em ambas as faces e bordo liso;
Floração: inflorescências formadas por quantidade moderada de capítulos brancos, que formam um conjunto mais ou menos pouco denso ou aberto. Surgem de forma abundante durante o inverno (observados no mês de julho), quando a árvore ganha atributos estéticos. Os botões florais da espécie são esféricos a ovais, característicos e úteis na identificação;
Uso paisagístico: O cambará-açu pode ser aproveitado para fins estéticos devido a sua floração e, neste caso, o plantio pode ocorrer com poucas restrições, devido ao porte modesto da espécie.