Origem: Brasil, em ampla área de todas as regiões, exceto o Sul;
Família: Malpighiaceae;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, típica de formações savânicas ou florestais (inclusive matas de galeria e restingas) dentro dos domínios da Amazônia, da Caatinga, do Cerrado, da Mata Atlântica e do Pantanal. Portanto, está presente em todos os biomas brasileiros, exceto os Pampas;
Porte: arbusto ou árvore de 1,5 a 7,0 m de altura;
Folhagem: folhas verdes por cima e marrons ou esverdeadas por baixo, coriáceas, mais glabras na face superior e geralmente ferrugíneas na face de baixo, com tricomas castanho-claros ou marrons e ápice foliar acuminado (maioria), agudo ou arredondado. Apresentam até 12 cm de comprimento, em formato mais ou menos elíptico, de margens sinuosas e são sustentadas por pecíolos curtos;
Floração: inflorescências em tirsos com até 3 flores cada, sustentadas acima da folhagem, formadas por pétalas amarelas a alaranjadas com o tempo, semelhantes às das espécies B. clausseniana, B. cydoniifolia e B. pachyphylla;
Frutificação: drupas pequenas (1 cm de diâmetro), amarelas e globosas;
Uso paisagístico: planta adequada para o plantio em espaços abertos e iluminados de jardins em geral. Como pode crescer bastante até adquirir porte arbóreo, recomenda-se o plantio em local espaçoso, pensando no futuro.