Origem: Brasil – Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais;
Família: Malvaceae, a mesma dos hibiscos, malvaviscos, paineiras e do quiabo;
Ecologia: espécie tropical, rústica, terrícola, decídua durante o inverno, nativa de ambientes ensolarados de formações savânicas e florestais (cerradões) dentro do domínio do Cerrado, especialmente no Brasil Central, em formações primárias e secundárias de terrenos elevados, sobre solos arenosos ou argilosos, férteis e profundos, além de áreas de pastagens como árvore isolada. Um imbiruçu-peludo foi encontrado em área livre de brejo em frente ao restaurante Beija Flor, no bairro Capitão Eduardo - Belo Horizonte (MG):
Porte: árvore de 4 a 10 m de altura, de copa arredondada e rala e sustentada por troncos curtos e cilíndricos de até 40 cm de diâmetro. A casa é grossa, rugosa e, quando jovem, listrada longitudinalmente de verde;
Floração: flores solitárias, grandes, tomentosas, sustentadas por pedúnculos curtos, marcadas pela enorme quantidade de estames brancos, que surgem após o aparecimento de botões florais escurecidos em formato de batom. Os botões e as flores propriamente ditas foram observados concomitantemente durante o inverno em Belo Horizonte – MG (principalmente junho e julho), com a copa completamente despida das folhas;
Floração: flores solitárias, grandes, tomentosas, sustentadas por pedúnculos curtos, marcadas pela enorme quantidade de estames brancos, que surgem após o aparecimento de botões florais escurecidos em formato de batom. Os botões e as flores propriamente ditas foram observados concomitantemente durante o inverno em Belo Horizonte – MG (principalmente junho e julho), com a copa completamente despida das folhas;
Frutificação: frutos (cápsulas) elipsoides, lenhosos, grandes (14 a 26 cm de comprimento), em tom marrom claro, bastante felpudo – o que justifica seu nome popular - observados durante a primavera em BH (agosto-outubro). Abrem-se em 5 a 7 valvas e suas sementes, dispersas pelo vento, são envoltas por fibras úteis para encher almofadas;
Uso paisagístico: espécie adequada para amplos espaços ajardinados, tendo em vista sua arquitetura de copa aberta e espaçada. Não apresenta grandes atributos ornamentais, mas é bastante rústica e tem formato exótico (flores e disposição dos ramos) que chama a atenção.