Origem: África, em especial a Somália;
Família: Convolvulaceae;
Ecologia: espécie terrícola, perene, volúvel, decídua, nativa de formações ensolaradas de regiões tropicais, portanto intolerante às geadas;
Porte: liana robusta e vigorosa, de crescimento rápido, sustentada por ramagem grossa e sublenhosa;
Folhagem: folhas verdes, discolores, grandes, alternas, membranáceas, extremamente ornamentais e densamente pubescentes, dispostas de forma organizada e estética mais ou menos no mesmo plano. Apresentam formato de coração, marcado pela nervação impressa na face superior do limbo, e são sustentadas por pecíolos longos. O conjunto fica ainda mais bonito por folhas pequenas e grandes ocorrerem nos ramos ao mesmo tempo;
Floração: inflorescências espalhadas por toda a ramagem, formadas por racemos axilares curtos, dotados de quantidade moderada de flores intensamente róseas a vermelhas, cujo interior apresenta uma mancha amarela, listras longitudinais vermelhas e estames com anteras brancas. Formam-se entre o verão e o outono e, em Belo Horizonte – MG, foram observadas durante o mês de maio. Apesar de muito ornamentais, formam-se por baixo das folhas, portanto aparecem menos do que deveria;
Uso paisagístico: espécie adequada para a formação de maciços grandes em cercas, muros, portais e pérgolas, além de taludes e outras estruturas de tamanho suficiente para comportar sua ramagem. São raras em Belo Horizonte e o único indivíduo encontrado na cidade até o momento é este da foto a seguir, de um belo jardim em área comercial do bairro Castelo.