Biologia da Paisagem

Inflorescência da Nidularium fulgens.

Nidularium fulgens

Origem: Brasil, principalmente o estado do Rio de Janeiro;

Família: Bromeliaceae;

Ecologia: bromélia tropical, endêmica do Brasil, nativa de ambientes sombrios da Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro, em sua versão mais densa e fechada (ombrófila), associada a volumes pluviométricos elevados e bem distribuídos ao longo do ano. Apesar de, na literatura científica, não constar em estado mineiro, aparece no Parque Estadual do Ibitipoca, em áreas úmidas e florestais associadas a cursos d’água, principalmente no tronco de árvores; 

Porte: baixo, típico das bromélias;

Grupo de Nidularium fulgens.

Grupo de Nidularium fulgens em área de mata no Parque Estadual do Ibitipoca - MG. 29/01/2022

Folhagem: folhas verdes, concolores, coriáceas, serreadas ou densamente espinhosas nas margens (espinhos na mesma direção), lineares a lanceoladas, de ápice agudo e agrupadas em roseta infundibuliforme; 


Floração: inflorescência disposta ligeiramente acima da folhagem, em capítulos com flores formadas por sépalas vermelhas e pétalas azuis a roxas, com margens brancas. Todo esse conjunto é envolto por brácteas vermelhas a róseas, com margens serreadas ou espinhosas, muito ornamentais; 

folhas da Nidularium fulgens.

Folhas verdes e espinhosas da Nidularium fulgens - Parque Estadual do Ibitipoca - MG. 29/01/2022

Inflorescência da Nidularium fulgens.

Detalhe da inflorescência muito ornamental da Nidularium fulgens - Parque Estadual do Ibitipoca - MG. 29/01/2022

Frutificação: frutos alvos ou castanhos; 

Uso paisagístico: espécie ideal para plantio em áreas frescas e úmidas, mantida protegida dos raios solares mais intensos, em grupos, na formação de maciços, além de prestar-se para o plantio em árvores, como epífita:

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