Biologia da Paisagem

Parte da copa da dama-da-noite.

Cestrum nocturnum – dama da noite

Outros nomes populares: flor-da-noite, jasmim-da-noite, rainha-da-noite;


Origem: Antilhas; 


Família: Solanaceae; 


Ecologia: espécie tropical, perene, terrícola, que se adapta bem em áreas subtropicais de inverno brando, sem geadas fortes; 


Porte: arbusto semi-lenhoso, ereto, ramificado, de 1,5 até 3 m de altura. Apresenta ramagem longa, que torna-se pendente com o tempo; 


Folhagem: folhas verdes, discolores, coriáceas, brilhantes, glabras e persistentes, de formato lanceolado (com ápice agudo); 


Floração: inflorescências muito abundantes, em racemos axilares curtos formados por numerosas flores pequenas, terminais, na cor creme-amareladas ou esverdeadas, muito perfumadas durante a noite, motivo de seus nomes populares. De acordo com a literatura científica, formam-se, preferencialmente, entre a primavera e o verão, porém, em Belo Horizonte, foram observadas de forma abundante no começo do outono (meados de abril):

Folhas, flores e frutos da dama-da-noite.

Detalhe das folhas, flores e frutos da dama-da-noite durante o começo do outono, em Belo Horizonte - MG. 17/04/2024

Frutificação: frutos arredondados, também esverdeados, observados de forma concomitante com as flores; 


Cuidados: devido ao intenso perfume de suas flores, seu plantio deve ser evitado próximo de quartos e dormitórios em geral; 


Uso paisagístico: planta adequada para o plantio agrupado ou, principalmente, isolado, como arbusto de crescimento livre (sem podas), em espaços mais ou menos amplos de jardins, praças e parques. Sua ramagem é longa e um pouco pendente, de forma que necessita de espaço para os lados. 

Dama-da-noite florida.

Dama-da-noite florida na praça Afonso Arinos, região central de Belo Horizonte - MG. 17/04/2024

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