Sinonímia: Cuspidaria sceptrum;
Origem: Brasil, em áreas próximas do centro do país, dentro dos estados do Sudeste, GO, MT e diversos estados nordestinos;
Família: Bignoniaceae;
Ecologia: espécie terrícola, tropical, nativa de formações savânicas dentro dos domínios do Cerrado, da Caatinga e da Mata Atlântica, inclusive sobre afloramentos rochosos. Na RPPN Colina dos Tucanos (RMBH), em Minas Gerais, foi encontrada em área aberta e ensolarada de savana, a pouco mais de 1000 m de altitude;
Porte: cipó ou arbusto escandente de ramos longos, porém de menos de 2 m de altura (conforme indivíduos encontrados em campo na RPPN Colina dos Tucanos – MG);
Folhagem: folhas verdes, opostas, compostas por 2 ou 3 folíolos, margens inteiras:

Detalhe do ramo e das folhas trifolioladas do cipó-rosa. Foto em 2023.

Folhas trifolioladas do cipó-rosa, com a RPPN Colina dos Tucanos ao fundo. 13/04/2025
Floração: inflorescências terminais densas, extremamente ornamentais, formada por numerosas flores infundibuliformes grandes, de cálice e corola pentâmeros e unidos na base. As pétalas apresentam cor magenta, rosa, lilás ou purpúrea;;

Inflorescência do cipó-rosa, com as montanhas da RPPN Colina dos Tucanos ao fundo. Foto em 2023.

Detalhe da inflorescência do cipó-rosa. Foto em 2023.
Frutificação: vagens inicialmente verdes, longas e finas (lineares), observadas durante o outono na RPPN Colina dos Tucanos - Sabará (MG):

Frutos do cipó-rosa, observados durante o outono na RPPN Colina dos Tucanos - Sabará (MG).

Cipó-rosa em área de cerrado, elevada a cerca de 1070 m, na RPPN Colina dos Tucanos - MG. 17/05/2025
Uso paisagístico: espécie de elevadíssimo potencial ornamental ainda muito pouco explorado, seja plantada isoladamente ou, principalmente, em grupos, de forma a criar conjuntos mais densos. O plantio deve ocorrer em áreas abertas e ensolaradas dos jardins, especialmente em patamares, onde seus ramos floridos possam pender, como taludes, canteiros elevados e declividades em geral.