Origem: Brasil, em áreas próximas do centro do país, dentro dos estados de SP, MG, BA, GO, MT, RO e PA;
Família: Bignoniaceae;
Ecologia: espécie terrícola, tropical, nativa de formações savânicas dentro do domínio do Cerrado, inclusive sobre afloramentos rochosos. Na RPPN Colina dos Tucanos (RMBH), em Minas Gerais, foi encontrada em área aberta e ensolarada de savana, a pouco mais de 1000 m de altitude;
Porte: cipó ou arbusto escandente de ramos longos, porém de menos de 2 m de altura (conforme indivíduos encontrados em campo na RPPN Colina dos Tucanos – MG);
Folhagem: folhas verdes, opostas, compostas por 2 ou 3 folíolos, margens inteiras
Floração: inflorescências terminais densas, extremamente ornamentais, formada por numerosas flores infundibuliformes grandes, de cálice e corola pentâmeros e unidos na base. As pétalas apresentam cor magenta, rosa, lilás ou purpúrea;
Uso paisagístico: espécie de elevadíssimo potencial ornamental ainda muito pouco explorado, seja plantada isoladamente ou, principalmente, em grupos, de forma a criar conjuntos mais densos. O plantio deve ocorrer em áreas abertas e ensolaradas dos jardins, especialmente em patamares, onde seus ramos floridos possam pender, como taludes, canteiros elevados e declividades em geral.